01. O
que é o Atonismo?
O
Atonismo é a primeira manifestação monoteísta documentada em linguagem escrita
e por material arqueológico, sendo adotada como a religião oficial no antigo
Egito enquanto uma nação politicamente organizada no governo do faraó
Akhenaton, ou seja, é considerada como a primeira religião monoteísta pela
história universal através de documentos, fatos históricos e pesquisas
realizadas através de métodos científicos e dentro de um período cronológico
histórico.
02. Onde
surgiu o Atonismo?
No
Antigo Egito durante a XVIII dinastia, mais precisamente durante o governo do
faraó Akhenaton, anteriormente chamado de Amenhotep IV ou Amenófis IV.
03. Quando
surgiu o Atonismo?
As
primeiras ideias sobre o Atonismo surgiram com Tutmés IV, avô de Akhenaton que acreditava em um deus solar. Quando Akhenaton iniciou o Atonismo,
ele revelou a coerente teologia atonista, ensinando que Deus é um ser bondoso
de luz espiritual (luz akh) e único. Ele não apresenta forma humana ou animal e seu
espírito habita o Pt (Paraíso, em egípcio). Além disso, os pais de Akhenaton
almejavam a revolução atonista. O grande sinal para o início do Atonismo foi
quando Amenhotep III (pai de Akhenaton) construiu um lago perto do palácio de
Malkata para a sua esposa Tiy (mãe de Akhenaton). Neste lago foi colocada uma
magnífica barca dourada. Essa barca real foi denominada por eles como “Tehen
Itn” que significa “Esplendor de Aton”. O zarpar dessa barca e a apresentação
dessa solenidade foram realizadas por Akhenaton, dando início as atividades
atonistas por esse faraó. Este fato histórico ocorreu há mais de 3.370 (três
mil e trezentos e setenta) anos antes do presente, durante a corregência de Akhenaton com seu
pai.
04. Quem
revelou o Atonismo para a humanidade?
Akhenaton,
faraó da XVIII dinastia egípcia, filho do faraó Amenhotep III e da rainha Tiy,
nascido ao 01 de janeiro de 1377 a.C. revelou toda a doutrina da religião
atonista.
05. O
Atonismo é uma religião monoteísta?
Sim,
os primeiros 08 (oito) anos caracterizaram uma fase proto-monoteísta, neste
período Akhenaton estava divulgando a doutrina atonista e preparando uma
revolução religiosa monoteísta para o mundo antigo. A partir do 9º ano do seu
governo, o Atonismo seguiu como sendo um monoteísmo estrito, ético e universal
que proibiu todos os cultos do panteão dos deuses egípcios, destituiu seus
sacerdotes e fechou os seus templos, ficando somente o único Deus de luz.
06. O
Atonismo é uma religião panteísta?
O
Atonismo não é uma doutrina religiosa panteísta, visto que para o panteísmo
Deus é tão somente o universo, contudo o Atonismo ensina que Deus é tudo no
todo infinito, sendo o Akh divino (essência espiritual divina) separado dos
seus três infinitos campos de energia que o constituem, a saber, Ta (campo
físico), Duat (campo astral) e Pt (campo divino). O Atonismo ensina que ao
concluirmos a nossa evolução espiritual (iluminação) seremos espíritos livres e
não seremos absorvidos pela essência de Deus como prega o panteísmo, ou seja,
não perdemos nossa individualidade. Somos espíritos gerados pelo único Deus e
voltaremos ao seu mundo para juntos com Ele sermos trabalhadores nos seus
propósitos.
07. O
Atonismo já foi um henoteísmo?
Durante
os 08 (oito) primeiros anos do governo de Akhenaton, o Atonismo apresentou uma
fase proto-monoteísta, uma preparação para o monoteísmo. Neste
período Akhenaton ministrou palestras por todo o Antigo Egito e em outros
países sobre a doutrina religiosa monoteísta ensinada pelo Atonismo. Nesta fase
Akhenaton ainda tolerava o politeísmo esperando o amadurecimento religioso dos
povos.
A
partir do 9º ano de seu governo, na fase de consolidação do Atonismo como religião rigorosamente
monoteísta, ética e universal, Akhenaton revelou que único Deus
apresenta-se pela união de todas as luzes cósmicas (energia akh) que formam
todas as coisas e que estão presentes nos três infinitos campos divinos. O
Atonismo não é uma religião diteísta, ou seja, não
aceita a existência de dois seres poderosos (deuses), um do bem outro do mal
que competem eternamente nos universos gerando as sementes do medo, dos
preconceitos e da incredulidade.
08. Onde
e como foi construída a cidade atonista de Akhetaton?
No
final do quinto ano para o início do sexto ano de seu reinado, Akhenaton
inicia a construção de uma nova capital para o antigo Egito, uma cidade
dedicada exclusivamente ao Atonismo que até então não tinha um centro religioso
de culto. O local escolhido situava-se entre Mênfis e Tebas, na margem direita
do rio Nilo. Recebeu o nome de Akhetaton que significa o “Horizonte de Aton”. A
cidade de Akhetaton foi a primeira cidade totalmente planejada da humanidade,
sendo construída em tempo recorde de aproximadamente 04 (quatro) anos. Foi para
a construção dessa cidade que surgiu o talatat, uma pedra de três palmos, que
foi o primeiro material pré-fabricado proveniente de rochas sedimentares para
erguer construções e que podiam ser facilmente transportados por um homem
mediano sem comprometer sua estrutura óssea e muscular. Atualmente, Akhetaton
se encontra em ruínas, devido à tentativa dos opositores de Akhenaton em
retirá-lo da memória egípcia. Ela está na localidade egípcia conhecida como
Tell El Amarna.
09. Akhenaton
construiu Akhetaton inaugurando o primeiro sistema de governo teocrático
socialista?
Akhetaton
foi um modelo de “cidade celestial” governada dentro de um sistema teocrático
socialista, objetivando uma sociedade humanizada, pacificada e com benefícios
para todos os seus habitantes, conforme os ensinamentos atonista, para que
as civilizações do mundo antigo pudessem visitá-la e repensarem os valores do
bem e da paz numa sociedade fraterna, civilizada e sem guerras. Akhenaton
conseguiu amparar os idosos abandonados e as crianças órfãs e maltratadas,
erradicar a mendicância e libertou os escravos oferecendo-lhes trabalho
remunerado na construção civil da cidade de Akhetaton,
10. O
que é o Papiro Neter? O que ele ensina?
O
Papiro Neter é um documento inicialmente esotérico (ssta, secreto em egípcio)
do Grande Templo de Aton. Este documento religioso milenar e akáshico
(transcrição espiritual) que se apresenta em uma linguagem remota, afirmativa
foi inicialmente reservada apenas aos poucos sacerdotes dos templos atonistas.
E é através do Papiro Neter que o Atonismo ensina como o mundo surgiu, o
caminho mais curto para se retornar ao campo de Deus e também responde
claramente as quatro grandes perguntas que fazem filósofos, religiosos,
cientistas e ateus, quais sejam: O que somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Qual o objetivo de nossas vidas?
11. Quais
os três mandamentos da religião atonista?
Segundo
o Papiro Neter, um documento inicialmente esotérico do Grande Templo de Aton,
que traz os conhecimentos atonista, em seu capítulo 03 versículo 17, os três
preceitos para atingirmos a iluminação são estes: amar ao Deus único com
verdade, amar a si mesmo com renúncia e amar aos vivos sem apego.
“Cap.
03; 17: Eis os três preceitos para a vossa iluminação:
*
Amareis a mim, o único Deus com verdade;
*
Amareis a ti com renúncia;
*
Amareis aos vivos sem apego.”
12. O
Atonismo acredita na vida após a morte?
Sim,
a vida é transitória no Ta (campo físico), daqui partimos para outras dimensões
e levamos conosco os conhecimentos, as experiências, os sentimentos, as dádivas
e as dívidas adquiridas da nossa vida na Terra.
13. Os
atonista ensinam a doutrina da reencarnação?
Sim,
a reencarnação é um ciclo de idas e vindas da alma (ba, em egípcio) sempre em
um novo corpo, a partir de uma nova gestação embrionária objetivando a
iluminação para retornarmos ao mundo do único Deus com o verdadeiro sentimento
do amor fraterno. Os ciclos reencarnatórios acontecem geralmente de 33 a 40
vidas físicas em diversas situações de aprendizagem, mas sempre na forma
humana, nunca em forma de animais, plantas e minerais. Podem haver mais
reencarnações, caso necessário para se completar o processo de iluminação, ou
seja, para chegar a perfeição. Uma ba (alma) reencarna pobre, rica, em diversas
etnias e civilizações, renasce ora homem ora mulher, em diversos tipos de
provas e em outras situações de aprendizagem. Depois da iluminação só acontecem
reencarnações missionárias. Esses ciclos reencarnatórios constituem uma prova
da justiça divina misericordiosa. As penas eternas não existem, todos
retornaremos a luz em Pt (lê-se “pê” e significa paraíso em egípcio).
14. Por
que o Atonismo ficou milhares de anos protegido dentro das escolas esotéricas?
Sua
limitação ao meio esotérico ocorreu devido a grande perseguição realizada pelos
sacerdotes das antigas religiões politeístas egípcias, do faraó Horemheb e de
todos os faraós ramessíadas na fase pós-Akhenaton e ainda por alguns livres
pensadores e fanáticos religiosos na idade contemporânea.
15. Como
os atonistas explicam o princípio da vida e da humanidade?
A
ciência atonista afirma que a essência da vida terrena não estava presente na
nossa formação planetária. Numa atmosfera em construção e com baixa proteção
aos aerólitos, o princípio da vida atravessou dentro de biometeoritos
(aerólitos condritos carbonáceos), que são rochas vindas do espaço sideral
contendo estruturas de DNA, chamadas de nucleobases (blocos de construção do
código genético) que caíram dentro do Num (oceano primordial, em egípcio).
Essas rochas abrigaram a base para a construção da vida planetária. Sob a ação
radioativa de aton (sol), das altas temperaturas no Num e das constantes
descargas elétricas atmosféricas direcionadas para o oceano primordial fizeram
com que as rochas liberassem para o Num o princípio da vida na Terra.
16. Qual
a relação do sol, chamado em egípcio ”itn” para com os ensinos
atonistas?
O
sol (itn) é apenas uma partícula do Khat (corpo físico, em egípcio) do único
Deus que emana a força vital, sendo a fonte de energia divina mais próxima do
nosso planeta e por onde o Deus único controla o ciclo da vida na Terra. Aton é
considerado pelos seguidores de Akhenaton como o mais importante canal de
energia divina que mantém a vida no planeta, por isso são chamados de
atonistas. O ITN, foi também o mesmo nome dado ao Deus único atonista pelo
fato do sol ser a principal parte e fonte transmissora de energia vital do khat
divino conhecida pela humanidade.
17. Akhenaton
se considerou um deus vivo?
Os
antigos egípcios acreditavam que o rei que conseguisse a unificação das duas
terras (Alto e Baixo Egito) seria considerado um deus. Essa crença levou a
divinização de todos os faraós, exceto Akhenaton que rejeitou esse título.
Akhenaton, diferente de todos os outros faraós, nunca se considerou um deus.
Pelo fato de encontrar-se na condição de missionário divino, ele trabalhava
como sacerdote intercessor entre o único Deus e a humanidade que não estava
preparada para entender o Deus verdadeiro como um ser espiritual bondoso e
invisível, assim, só Akhenaton e o único Deus conheciam profundamente a
doutrina atonista. Ele apresentava-se como um filho do Deus único e assim irmão
de todos os seres humanos conforme se verifica no trecho a seguir transcrito do
Grande Hino a Aton: “Você está no meu coração, não há ninguém que o conhece,
exceto seu filho Neferkeperura Uaenra”.
18. O Atonismo foi uma
religião que veio revelar o monoteísmo ou era uma religião para confrontar com
as várias correntes religiosas e políticas presentes no antigo Egito?
Akhenaton
não era o sucessor direto ao trono do Egito. Desde o seu nascimento tinha-se
por certo que o seu irmão Tutmósis sucederia o seu pai Amenhotep III, contudo
Tutmósis morre precocemente. Akhenaton assume uma corregência com seu pai e
após terminar seus estudos para formação sacerdotal em Heliópolis constrói o
primeiro templo atonista dentro do complexo religioso de Karnak, o Templo
Gempaatón, o que foi considerado uma afronta a todos os sacerdotes dos deuses que
teriam seus templos vigiados por Akhenaton nessa área religiosa politeísta.
Akhenaton implantou o monoteísmo visando o combate a todo o panteão de deuses,
entretanto visou a mais corrupta religião egípcia que foi o Amonismo (deus
Amon). Os amonistas detinham uma parte ilegal da arrecadação de impostos na
capital do Egito (Tebas). Vale ressaltar que só o Estado egípcio podia
arrecadar impostos. Os amonistas eram donos ilegítimos de várias minas de ouro
na Núbia e mantinham cultos sanguinários contrários aos princípios atonistas.
Akhenaton combateu também os amonistas por tentarem um golpe para coletar
impostos não só em Tebas (capital do Egito), mas em todo o antigo Egito. Como
os amonistas eram poderosos e o maior empecilho para implantar a teologia monoteísmo,
Akhenaton combateu essa religião primitiva com rigor através de decretos
faraônicos e sem lutas sanguinárias, destituindo os sacerdotes, fechando os
templos e devolvendo aos cofres públicos os bens apropriados pelos amonistas
através da Revolução Religiosa Atonista que objetivou claramente a finalização
de todos os cultos politeístas no Egito antigo. Akhenaton combateu da mesma
forma os templos osiristas, ptahristas, khnumeristas, bastetistas, sobekistas,
taurtaristas e outras religiões do panteão de deuses egípcios. Akhenaton,
conforme a teocracia social atonista, costumava dividir as riquezas, cuidando
da saúde, educação e assistência social da população egípcia, contudo toda a
riqueza recuperada por Akhenaton ao reintegrar as minas de ouro da Núbia, a
arrecadação de impostos, a tomada dos celeiros e campos produtivos amonistas
não foram suficiente para reparar as consequências da pobreza deixada
pelos amonistas ao longo dos anos na populosa cidade de Tebas que tinha
milhares de miseráveis adoradores do deus Amon. Quando Akhenaton iniciava com
sucesso a recuperação da economia egípcia, os antigos sacerdotes amonistas
destituídos tramaram uma conspiração que culminou com assassinato do genial
faraó Akhenaton, deixando o antigo Egito sem um governante, fato que agravou a
situação social e econômica já delicada, possibilitando alguns historiadores e
opositores concluírem erroneamente que Akhenaton foi o responsável por essa
fase crítica da economia no antigo Egito.
19. O
Atonismo acredita em vidas em outros mundos?
Os
atonistas creem que a humanidade não está sozinha nos universos. Existem outras
formas de vidas em diferentes frequências e graus de evolução em outros mundos.
O Atonismo ensina que os planetas que giram ao redor das estrelas em infinitos
universos podem ser habitados por seres espirituais ou por seres corpóreos que
podem se apresentar desde vidas primitivas iniciantes (seres microscópicos) a
complexos seres inteligentes e em graus de evolução diferentes. Cabe a
constituição física de cada planeta em evidência oferecer a condição que se
adéqua ao tipo de vida que neles existem. Os seres corpóreos que habitam outros
mundos podem apresentar outras características que podem ser diferentes e
superiores à forma humana. O importante é que essas formas físicas tenham
atingido um estado de inteligência introspectiva profunda que possa receber um
espírito.
20. Os
atonistas acreditam na comunicação com os mortos?
Sim.
Os espíritos dos fenecidos interagem constantemente com o mundo material, onde
podemos fazer contato através de ipwtys (médiuns), dependendo de onde estes
espíritos se encontram e com a permissão dos hamemets (espíritos perfeitos que
já atingiram o grau máximo de evolução) e de Deus. Os ipwty(s) são meios para o
contato entre os campos do Duat (mundo astral) e Pt (mundo de Deus). As
comunicações medianas, ou mediúnicas, ocorrem de maneira espontânea, sem
invocações, e acontecem preferencialmente nos templos atonistas em sala
reservada onde o ipwty se posiciona de maneira concentrada, confortável e
segura para receber e transmitir a mensagem espiritual. O relacionamento entre
a humanidade e os sahus (espíritos desencarnados) são fortes e constantes. No
atonismo o contato espiritual é gratuito, assim como todas as atividades de
assistência aos pobres e sofredores.
21. Qual
a relação entre o Atonismo e o judaísmo?
Segundo
Freud, “o pai da psicanálise”, que preconiza em seu livro “Moisés e o Monoteísmo”, que
Moisés foi um egípcio nativo, criado pela família real egípcia e sua religião
foi diretamente influenciada pelo monoteísmo atonista. Vários teólogos
demonstram em consonância com Freud que o Atonismo influenciou o judaísmo
demonstrando que o Salmo bíblico 104 foi escrito com base no Grande Hino a Aton.
22. Como
provamos que o faraó Akhenaton não foi o faraó do êxodo bíblico?
A
própria bíblia quando afirma que o êxodo ocorreu na época que estavam sendo
construídas duas cidades celeiros chamadas Ramsés e Pitom (Livro do Êxodo
capítulo 01 versículo 11). Cidades estas que foram erguidas, segundo a
arqueologia enquanto ciência, no governo do faraó Ramsés II, ou seja,
aproximadamente um século após o reinado de Akhenaton.
23. Como
faleceu Akhenaton?
Conforme
registros akáshicos, no anoitecer do dia 23 de novembro de 1336 a.C, após
concluir sua missão, Akhenaton faleceu vítima de uma conspiração amonista na
cidade de Akhetaton. O corpo de Akhenaton foi escondido e sem mumificação, o
que favoreceu o seu esquecimento por milênios.
24. Como
o Atonismo descreve o único Deus?
Os
conhecimentos atonistas descrevem o Akh (espírito, em egípcio) de Deus como o
Ser supremo, sábio, bom, justo, atemporal, adimensional, universal e de
imensurável complexidade. Essa consciência universal é caracterizada pela
perfeição de um sistema inteligente de energia que transcende a dualidade
tempo-espaço do campo físico. O Atonismo descreve que Deus em sua essência é a
consciência superior, sendo formada pelo esplendoroso Ser de energia
espiritual, única, luminosa, branca radiante, transcendental, infinda,
benéfica, perfeita e geradora de tudo no Todo. O Papiro Neter no seu capítulo
01, versículo 30 descreve o Akh do único Deus:
“Para
o vosso limitado entendimento, o meu akh é um ser de luz branca brilhante,
único, supremo, amoroso, perfeito, sábio, poderoso, gerador, justo, feliz, benfeitor,
diligente, infinito, envolvente, equilibrante, eterno, vivificante, imutável e
sem forma.”
25. Como
o Atonismo prova a existência de Deus?
O
Atonismo vem comprovar a existência do único Deus através das interações entre
as leis físicas e as relações químicas que culminam nos processos biológicos
que são de uma complexidade extrema e ainda não dominada por completo pela
ciência humana. A genética molecular não é capaz de produzir do zero, por
adicionamento de subpartículas atômicas, os átomos que formam a molécula do DNA
que são desenvolvidas por uma “tecnologia divina”. Essa tecnologia age dentro
de sistemas propensos para recebê-la, ou seja, previamente organizados por um
comando lógico (Deus). Assim, a genética deixa transparecer um agente causal,
denotando a existência de um ser gerador através da estrutura e funcionamento
das moléculas de DNA que é um armazenamento engenhoso e um processador
ultrarrápido para a quantidade de informações processadas. Sendo uma estrutura
de extrema complexidade, até hoje só foi possível ser estudada, trabalhada e
modificada pela ciência humana, porém nunca gerada pelo homem. O DNA guarda
códigos genéticos capazes de trazer pistas inteligentes para a construção de um
organismo e seus descendentes. As informações genéticas conhecidas pelo homem
sobre o DNA humano levou bastante tempo para serem reveladas e seus códigos
decifrados, dentro de uma obra de engenharia fantástica! Seria o DNA apenas
originado de um processo do improdutivo acaso? Ou uma obra complexa de um ser
de suprema inteligência? Partindo de uma análise racional de fatos e
consequências, alguém sensato logo teria uma resposta lógica. Nada comprovaria,
mesmo por bilhões de anos de tentativas, que o acaso (mutável, inconsistente e
impreciso) possa ter desenvolvido uma “tecnologia gerativa” e criado estas
complexas estruturas moleculares. Assim é possível provar racionalmente a
existência de Deus através de uma minuciosa análise da estrutura do DNA que
contém informações genéticas codificadas, lógicas, constitutivas e
hereditárias. A existência desses códigos genéticos denota a existência de uma
inteligência suprema, participativa e mantenedora. Negar pela lógica a
existência de Deus perante a perfeição das leis físicas que são constantes e a
codificação da própria vida nas moléculas de DNA ou até mesmo frente a
complexidade da vida nos ecossistemas é no mínimo questionável. O todo e a vida
são muito complexos para terem origem na imprecisão do acaso ou de “leis
cegas”. Toda lei precisa de um legislador para elaborá-la, implantá-la e
sustentá-la. O controle de sua execução é fundamental para que ela não seja
mutável, conflitante e autodestrutiva. O universo e tudo o que nele existe têm
sua causa em um princípio inteligente, DEUS. A terceira Lei de Newton postula
que nunca haverá uma ação sem reação, assim toda obra inteligente tem um
criador inteligente. O mais difícil é provar que Deus não existe!
26. Por
que o Atonismo é conhecido como a religião da luz?
Desde
o princípio os atonista cultuavam a luz cósmica, principalmente a luz solar
devido aos seus efeitos vitais positivos. Alguns dos primeiros atonistas
chegaram a acreditar que o disco solar era um orifício móvel no céu por onde
Deus emanava diretamente a sua luz Akh (luz divina). O elemento luz simboliza
Deus e tem o significado de purificação e perfeição espiritual, sendo a
iluminação espiritual o objetivo de vida dos atonistas. Por isso é comum nos
templos e nas casas dos atonistas a presença simbólica e constante de uma luz
sutil. O atonismo afirma que Deus é uma luz akh única (energia).
27. Por
que o Atonismo é também chamado de religião verde?
O
Atonismo é a primeira religião ecológica da humanidade, é a religião verde por
objetivar o respeito, o equilíbrio ecológico e a conservação do meio ambiente
como forma de respeitar e cuidar do khat divino (corpo físico de Deus) que é o
todo material. Tais cuidados com a natureza estão demonstrados na arte
amarniana onde os artistas pintavam sempre os animais livres e não mais mortos
em caçadas como era comum no governo dos outros faraós.
28. Por que o Atonismo saiu
do meio esotérico e volta a apresentar-se publicamente na atualidade?
Atualmente,
perante leis internacionais de proteção a livre expressão dos credos
religiosos, a religião atonista saiu do meio esotérico e se reapresentou também
em rede de comunicação virtual descrevendo os primeiros registros escritos
monoteístas sobre a natureza divina, a origem do nosso universo e o
caminho para se atingir com brevidade a perfeição (iluminação).
29. Quais foram os maiores
opositores a revolução monoteísta?
Akhenaton
enfrentou energicamente os templos de Amon (em egípcio imn, que significa
escondido) sendo estes os seus maiores opositores. A religião amonista era
formada por uma trindade de deuses, a saber, Amon, Mut e Khonsu, a imagem de
Amon era guardada em uma câmara escondida. Somente os seus sacerdotes podiam
cultuá-la. Esses sacerdotes acumularam fortunas através de ofertas oferecidas
pelos fieis amonistas. A religião amonista implorava em seus cultos o ouro dos presentes
prometendo-lhes ajuda de Amon, além de seus sacerdotes enveredarem trabalhos de
feitiçaria com fórmulas pagas e com sacrifícios de animais. A imagem de Amon
quando representada em forma zoomórfica era um carneiro com chifres curvos e
sua forma antropomórfica se apresentava como um homem de barbas, usando na
cabeça uma touca com duas longas plumas, com o seu órgão genital ereto e com um
cetro no formato de chicote. O deus Amon, para grande parte dos antigos
egípcios, era o deus da vitória nas guerras do Egito. Através das lutas armadas
os sacerdotes amonistas encorajavam os soldados e ao faraó a vencer as batalhas
embora de forma cruel, ceifando muitas vidas inocentes.
30.
Qual a relação de Freud com o Atonismo?
Freud, “O Pai da psicanálise”, nascido em família judia, preconiza em seu livro “Moisés e o Monoteísmo”, que a origem do monoteísmo não ocorreu entre os judeus, mas que o principio da crença em um único Deus é de origem egípcia. Freud afirmou que o monoteísmo se revelou inicialmente através do faraó Akhenaton em sua religião no antigo Egito conhecida como atonismo.
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